Fiéis celebram festa de Santo Antônio com missa e bênção dos pães
A segunda-feira, 13 de junho, foi um dia frio da última semana de outono. Mas isso não foi problema para dezenas de fiéis que foram à paróquia Santa Teresinha celebrar a festa de Santo Antônio. A missa iniciou às 15h, ao som acolhedor do Coral São Francisco de Assis - o que não poderia ser mais adequado, pois Santo Antônio era franciscano! Para a bênção dos pães, os alimentos foram colocados no altar, sob o olhar amoroso da imagem deste mártir.
Padre Tiago iniciou sua homilia explicando que Santo Antônio buscava sempre ouvir a Palavra de Deus. E fez um questionamento: "Que lugar a Palavra de Deus ocupa em nossa vida?".
A primeira leitura deste dia falava de duas pessoas que brigavam por herança, algo que infelizmente ainda acontece nos dias de hoje, quando nos esquecemos dos ensinamentos das Escrituras. No Evangelho, Jesus ensinava que devemos ter atitudes cristãs de amor, compreensão e paz, ao contrário de sermos arrogantes, violentos e vingativos.
Para entrar na vida de Santo Antônio, nosso pároco comentou que, na Quermesse, um casal fazia alguns questionamentos sobre a doutrina da Igreja, e que a conversa que tiveram abriu portas para que eles pesquisassem ainda mais. Antônio – ou Fernando, seu nome de batismo – também era muito interessado nos assuntos da Igreja; foi conhecido por ser um homem estudioso, inteligente e dedicado, que desejava ser missionário. Tocado pelo exemplo de um grupo franciscano que foi para o Marrocos e deu a vida por Jesus, ele deixou a congregação onde estava e tornou-se também seguidor da Ordem de São Francisco. Porém, devido a problemas de saúde, não pôde viajar, mas recebeu a missão de ensinar teologia em Pádua, na Itália (por isso é conhecido como Santo Antônio de Pádua – ou de Lisboa, cidade onde nasceu). Sua história nos ensina que, às vezes, nos acomodamos e ficamos parados, mas que precisamos sair de nossa zona de conforto para seguir a vontade de Deus.
Ao final da celebração houve a bênção dos pães, uma tradição criada devido a duas
histórias: a primeira é que o filho de uma mulher acabara de falecer e ela prometeu ao santo Antônio que, se ele revivesse, ela iria compartilhar o mesmo peso do filho em farinha – o que, de fato, ocorreu; a segunda história remete a uma senhora que, não conseguindo abrir a porta do armazém, roga ao santo para que ele a ajude, e com o feito ela doa alimentos do armazém aos pobres.
Assim, a comunidade retornou aos seus lares, motivada a ajudar os mais carentes, a partilhar e a viver, a exemplo de Santo Antônio, sempre dispostos a atender ao chamado de Deus.
Santo Antônio, rogai por nós! Intercedei a Deus por nós!
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