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  Acontece na Paróquia  

Por Katia Pazini – PASCOM Santa Teresinha

O Cerco de Jericó e a “queda das muralhas do desemprego”


Quando nos deparamos com alguma dificuldade, por vezes, ficamos achando que este é o fim e que não vamos conseguir fazer nada para resolver ou mudar determinada questão. E isto tem tudo a ver com o que vivenciamos na quinta noite do Cerco de Jericó. Nesta quinta-feira, 03 de maio de 2018, a assembleia uniu-se para derrubar as muralhas do desemprego. Infelizmente, por motivos de saúde, o Padre Sidcley, que estava escalado para conduzir este momento, não pode estar presente nesta celebração. Padre Tiago, ainda no início da missa, justificou sua ausência.

A analogia feita com a queda dos muros de Jericó nos mostra o quão importante é não se abalar com os enfrentamentos que a vida nos propõe. Aceitar que uma barreira nunca será transposta é uma ideia para quem não tem fé e não acredita nos planos de Deus. Como cristãos, é preciso ter fé e acreditar que tudo é possível! Mas apenas rezar não é suficiente: temos que ir à prática. No caso do desemprego, estar atento às mudanças do mercado de trabalho e se especializando, sempre que possível.

Sobre as muralhas de nosso cotidiano, as mais comuns, são aquelas que se levantam em meio às pessoas, sobretudo dentro da família e entre cada um e Deus. Alguém poderia dizer que são apenas as muralhas de desemprego, da dificuldade financeira e de uma doença como a depressão ou o estresse. Mas as mais terríveis, cujo fundamento e alicerce é o pecado, são a divisão, o egoísmo, o afastamento e fechamento entre as pessoas e entre elas e Deus.

É preciso ter bastante coragem e força de vontade para derrubar tais obstáculos. E o apoio de uns aos outros para superar um desafio como o desemprego, afinal se uma família tem mais muralhas em seu lar do que paredes separando os cômodos da casa, como dará conta de lidar com as dificuldades do dia a dia? Se uma pessoa tem barreiras dentro de si, ocasionadas pela vida de pecado e de fechamento à Graça, como poderá derrubá-las? A verdade é esta: há mais muros dentro de nós do que fora! E as muralhas exteriores começam a cair quando temos a coragem de derrubar as interiores!

Em todas as ocasiões, em todas as missas, sempre haverá a necessidade e oportunidade de se trabalhar a cura e a libertação. Quanto mais curados e libertos nós formos, mais abertos à graça da redenção estaremos. Se a pessoa está em processo de cura, se deseja ser liberta, mas um obstáculo se levantou sobre ela, pode ter certeza que aquela muralha não é por culpa dela, mas pode ser uma oportunidade de crescimento e santificação que ela está tendo.

A maior lição desta noite foi que não se pode esquecer que o poder que Deus exerce sobre nós é sobrenatural, não é palpável e está muito além da nossa compreensão. Devemos estar sempre confiantes e deixar que sua força aja em nós, estando sempre alertas para as oportunidades de trabalho e também nos capacitando para melhor lidarmos com os desafios desta ordem.

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